quarta-feira, 5 de setembro de 2012


                                        INSONE                                                    02/05/12

 

 Vertendo versos na madrugada

Alimento meus fantasmas

Numa celebração embriagada

Da minha paixão e seus espasmos

 
Delirando à luz de velas

Vou incendiando escombros

Pra tornar mais belas

As lembranças sobre meus ombros

 
Rabiscando estrofes a esmo

Vou criando versões descabidas

Simulações fúteis de mim mesmo

Dores de verdades perdidas

2 comentários:

  1. Resolvi começar com o começo.. digamos que viva muitas noites como essa Insone...

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    1. Pois é Montanha, é aquela hora em que a gente se sente mais à vontade (ou pressionado mesmo)a se encarar por dentro, a enfrentar os tais fantasmas. Vivi muitas madrugadas assim. Talvez viva outras. Fazer o quê, né? Obrigado pelo teu comentário! Bjo!

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