CARDIO agosto 2012
Vazio...Seco.
Inerte, violado
Estéril, morto, morto!
E teima em pulsar...
Bate por bater
Não por viver
O que viveu
Cadência incoerente...
Bombeia a vida ôca
Não mais irriga
A que viveu
E que nela morreu
Artérias tenazes
Pressão vigorosa
Pulso ritmado
Autômato, opaco
Máquina imprecisa
Potência amortecida
Energia roubada
E desaparecida
Compasso em desatino
Marcado em cada batida
Fluindo tenso e errante
Pulsando contra o destino
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